quinta-feira, 10 de julho de 2014

Saae contesta informações divulgadas por vereador e explica que região receberá investimentos e obras

Carlos Lara
imprensa@saaesorocaba.sp.gov.br

A respeito da nota enviada à imprensa pela assessoria do vereador Carlos Leite - presidente da CPI do Saae - e postada no site da Câmara de Sorocaba, sobre diligência realizada na manhã desta quinta-feira (10/07) na Estação de Tratamento de Água “Eng. Celso Eufrásio Monteiro” (ETA/Éden) e na represa do Ferraz, segundo a qual a autarquia não tem realizado investimentos naquela região e não soube explicar R$ 5,6 milhões aprovados para investimentos, o diretor-geral interino do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, Fábio Marins, esclarece que as informações estão equivocadas.

“No último dia 25 de junho, o Saae/Sorocaba e a Caixa Econômica Federal assinaram um contrato de financiamento, no valor de R$ 12,4 milhões, destinado à ampliação em 50% da ETA/Éden, que dos atuais 200 litros por segundo passará a tratar 300 litros de água por segundo. A solicitação deste financiamento, porém, ocorreu em 2012, e desde então a autarquia vem respeitando os trâmites necessários, incluindo detalhamento dos projetos técnicos e apresentação de documentos. Portanto, ao contrário do que foi afirmado pelo vereador, o Saae/Sorocaba possui planejamento para a região do Éden, Cajuru, Aparecidinha e Iporanga há pelo menos dois anos, bem como vem buscado financiamentos para investimentos nesses bairros da cidade já há algum tempo”, explica Fábio Martins.

Sobre os R$ 5,6 milhões aprovados em 2011 pela Câmara Municipal, o diretor-geral interino da autarquia esclarece que esse investimento nada tem a ver com a região que atualmente está incluída no sistema de rodízio de abastecimento - única e exclusivamente devido ao período de estiagem e ao consequente baixo nível da represa do Ferraz -, pois se refere às obras de implantação de sistema de abastecimento de água voltado exclusivamente para núcleos habitacionais populares previstos há alguns anos para o bairro de Aparecidinha, e para a ampliação do sistema de abastecimento de água em Brigadeiro Tobias. 

“Dos quatro núcleos habitacionais de caráter social previstos para Aparecidinha, apenas um foi concretizado até este momento, motivo pelo qual o Saae/Sorocaba estará pleiteando o remanejamento do financiamento aprovado para obras de abastecimento para outras regiões da cidade que devem receber empreendimentos semelhantes. Quanto às obras de Brigadeiro Tobias, elas estão em pleno andamento e possibilitarão em breve que o bairro passe a ser servido por redes distribuidoras de água e não mais permaneça dependente de poços artesianos”, explica Fábio Martins.

Quanto aos 39% de perda de água no sistema, o diretor-geral interino da autarquia lembra que ao contrário do que foi informado pelo vereador, não se trata apenas de vazamentos ocorridos em redes de distribuição: “O Saae/Sorocaba considera perda de água a diferença entre o volume de água que é produzido e o que consegue cobrar dos munícipes. Portanto, nesses 39% estão incluídos também os furtos de água, que são os ‘gatos’ em nossas redes; e os hidrômetros com fraudes, violações, parados, quebrados ou em mau funcionamento”. 

Ainda no que diz respeito às perdas de água, Fábio Martins lembra que a autarquia está em pleno andamento com o seu programa que busca a redução do índice atual, com ações que incluem a substituição dos hidrômetros parados, quebrados, violados ou fraudados por outros novos; o combate às ligações clandestinas (gatos), com a ampliação do número de equipes de fiscais; e a diminuição do número de vazamentos, com o controle de pressões nas redes de distribuição e o atendimento mais ágil a essas ocorrências, com a aquisição de veículos leves para substituir os atuais caminhões, o que possibilitará também a ampliação do número atual de equipes de manutenção, uma vez que os novos veículos circularão com apenas uma dupla de funcionários, no lugar das duas duplas em cada caminhão como ocorre atualmente.

“Portanto, o Saae/Sorocaba está atento, investindo e realizando obras não apenas nas regiões do Éden e do Cajuru, mas na cidade como um todo, sempre com planejamento e horizontes de dez, vinte anos, obedecendo ao crescimento da cidade e os planos diretores de água e esgoto da autarquia”, finaliza Fábio Martins.