quinta-feira, 29 de maio de 2014

O último e o primeiro: “Viva a Praça” leva música aos parques da cidade

Tânia Franco
ttferreira@sorocaba.sp.gov.br

Sob a influência de nomes como Trio Forrozão, Falamansa e dois dos principais ícones da cultura nordestina, Luiz Gonzaga e Dominguinhos, o grupo Forró Euzébio leva ao Parque dos Espanhóis, neste sábado (31), ultimo dia de maio, o melhor do forró “Pé de Serra’ e do forro ‘Universitário’. A atração, que começa às 16h, recheia a programação do projeto “Viva a Praça”, da Secretaria da Cultura da Prefeitura de Sorocaba (Secult).

Formado em 2008, o grupo imprime alegria e ritmo a um repertório composto por músicas tradicionais de “Gonzagão” e Jackson do Pandeiro e outros e das contemporâneas da modalidade universitária, tocada e cantada por Falamansa, Bicho de Pé e Rastapé, além de mostrar ao público diversas composições autorais, como Cantinho em Você e Coração de Zabumbeiro.

Sempre regadas à sonoridade nordestina, a banda formada por Ronaldo Richieri (acordeon e voz), Tony Machado (triângulo e voz), Rick Machado (zabumba e voz), Thiago (violão 7 cordas e voz) e o Marcelo Ribeiro (flauta transversal), ainda tempera com músicas instrumentais de Hermeto Paschoal, Sivuca e Dominguinhos, o trabalho que apresentam em shows pela cidade e região.

E não se engane quem acha que o ritmo estanca em si. Arrojado, o Forró Euzébio ainda mostra seu talento em arranjos de sucessos nacionais e internacionais de diferentes estilos, trazendo para o forró canções de Tim Maia, Raul Seixas, Paralamas do Sucesso e até mesmo de Adoniram Barbosa e Demônios da Garoa. Imperdível para quem quer alegria e diversão.

E começa junho

Baixo, bateria e sax. Um dos únicos grupos com essa instrumentação no Brasil, o Trio Três Pontos, composto por Sidney Filho (baixo), João Casimiro (bateria) e Dô de Carvalho (sax), apresenta o show de lançamento do seu primeiro CD neste domingo (1), no Parque Carlos Alberto de Souza, no Campolim.

A partir das 11h, com repertório autoral que passa por diversos estilos e sonoridades, transitando pelo frevo, jazz, choro, rock e samba, o grupo mostra uma estética bastante particular. Fruto das diversas influências musicais que adquiriram ao longo do tempo, o trabalho do Três Pontos mostra que a formação funciona muito bem na música brasileira, atribuindo-lhe sonoridade mais livre, porém, muito exigente à medida que requer uma total harmonia para suprir a falta de acordes. 

Feito o convite, é só chegar, tomar conta do lugar e apreciar.